Não era fácil a decisão, por isso vejamos: embora se diga e os candidatos se afirmem como pessoas independentes de cores políticas eram evidentes os apoios preferenciais por membros partidários. Do PS, o governo não poderia deixar de apoiar a face do PS, o emblemático e “histórico” Dr. Mário Soares – “tão histórico, mas….” O poeta e político Manuel Alegre candidato mostrou uma coragem pessoal que o levou ao segundo lugar na preferência dos portugueses – “não chega só ter apoio de poetas e escritores!!!” O Dr. Garcia Pereira mostrou que existe ainda sangue nas veias dos Portugueses não apoiados por partidos e a coragem de levar até ao fim uma candidatura individual – “é de louvar.” O Senhor Jerónimo de Sousa foi um representante à altura de candidato a Presidente da República, apresentando-se tantas vezes ao lado dos operários – “onde está a capacidade de elevar este nosso Portugal? Fundamentando-se em comunismo??!!!” O Dr. Francisco Louçã, o mais jovem candidato não desistiu e mostrou o conhecimento das áreas de mudança do país – “as mesmas de sempre!? E a noção de Presidente da República? Parece estar ofuscada pelo idealismo Bloquista!!!!” O Professor Dr. Cavaco Silva tendo uma bagagem de Portugal e dos Portugueses a vários níveis –“foram 8 anos a manobrar os Portugueses segundo conveniências!!!” Apresentou uma opaca transparência na definição de funções presidenciais e uma óbvia aparência de cooperação com o governo - por isso foi eleito?!? Será só importante verificar a maioria de 50% dos Portugueses, ou será só o mais conveniente?
